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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Magna Marinho

Quando você é criança, tem várias profissões em mente. Eu sempre quis ser bióloga, quando eu assistia ao Globo Reporter ficava impressionada de como era legal o trabalho dessas pessoas. No ano de 2010, entrei na Universidade, para fazer o tão sonhado curso da minha vida, me deparo com muita Química, Matemática e Física, nada muito empolgante. Decidi que precisava fazer algo além das salas de aula. Fui procurar o professor Helder Araujo (que até hoje é meu Orientador) para poder estagiar com ele no Laboratório Zoologia dos Vertebrados – Campus II - UFPB. Não recebi um sim de cara, mas fui insistindo tanto que conquistei meu espaço no laboratório.
Durante todo o segundo semestre de 2010, fiquei envolvida em um projeto do laboratório, indo para o Parque Estadual Mata Pau Ferro (Areia – PB) a cada 15 dias. O trabalho era com redes de neblina. No ano de seguinte, com a aprovação do Doutorado de Erich Mariano, começaram as expedições em campo de 12 dias seguidos na mata. Como eu aprendi e conheci lugares e bichos novos, mas era sempre a mesma metodologia a de redes de neblina e a taxidermia, já as listas de Mackinnon (onde é possível observar as aves interagindo com o habitat) ficavam a cargo geral
mente dos meninos da equipe. 
No ano de 2013, Caio Brito chegou para fazer parte do nosso laboratório e começou a empolgar a galera para participar do Wikiaves. As fotos eram tão bonitas que eu achava que não ia conseguir tirar uma foto tão legal. Nesse mesmo ano fomos fazer uma consultoria em Porto Velho – RO.  Nossa! Como foi empolgante ver tantas espécies novas e lindas, eu fiquei encantada! A minha vontade de ter uma câmera era tanta, que comprei com o dinheiro desse trabalho. Hoje com a minha simples “Super Zoom” as fotos não ficam apenas só na minha memória.


        

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